segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Promoção e Educação para a Saúde

No que respeita à área da promoção e educação para a saúde, a Administração Regional de Saúde, em colaboração com as pré-escolas e escolas até ao 12º ano, têm vindo a desenvolver acções de modo a promover a saúde junto dos alunos.
Nesta publicação vamos falar mais uma vez de actividades desenvolvidas junto de escolas do distrito de Beja. Estas foram levadas a cabo por mim e pelos meus colegas de estágio. Uma das actividades foi desenvolvida junto de uma turma de 10º ano do Ensino Secundário do distrito de Beja. O tema abordado junto desta turma foi o das energias renováveis, à qual demos a designação de “Energia Jovem” pois entendemos que os jovens são de suprema importância no presente e no futuro no que toca ao desenvolvimento destas jovens energias.
O objectivo desta acção é a consciencialização sobre as alternativas aos recursos não renováveis, e que se promova a implementação e utilização de recursos renováveis, neste caso das energias renováveis, sendo que estas trarão mais benefícios, não só para a saúde mas também para o meio ambiente.

A actividade consistiu numa apresentação em power point das diferentes energias renováveis existentes, explicando os benefícios destas em detrimento nas energias não renováveis, a apresentação será exposta nesta publicação mais à frente para que a possam consultar, foi ainda feita uma demonstração de um carro movido através de painéis solares. 

Fig.1 Apresentação da actividade Energia Jovem
Fig.2 Carro movido a luz solar 

                             
                                       Energia jovem from Luís Filipe Pato
De acordo com os dados do gabinete de estatísticas europeu, a percentagem de energia proveniente de fontes renováveis na UE tem vindo a aumentar: em 2004 era de 7,9%, em 2006 de 8,5%, em 2008 de 9,6%, em 2010 de 12,1%  e em 2011 de 13%. As percentagens de energias renováveis mais elevadas, em 2011, pertenceram à Suécia (46,8%), à Letónia (33,1%), Finlândia (31,8%), enquanto as mais baixas foram observadas em Malta (0,4%), Luxemburgo (2,9%) e Reino Unido (3,8%). Portugal registou, em 2011, a sexta percentagem mais elevada (24,9%) entre os Estados-membros, um crescimento em relação aos 22,7% observados um ano antes. Desde 2004 (últimos dados disponibilizados pelo Eurostat), Portugal tem vindo a aumentar a sua quota de energias renováveis. Em 2004, a percentagem de energia de fontes renováveis representava, em Portugal, 19,3% do consumo final bruto de energia, em 2006 de 20,6% e em 2008 de 22,3%. 
A estratégia da UE para lutar contra as alterações climáticas tem como  objetivo aumentar para 20% a quota das energias renováveis até 2020. 
Valores ao qual acredito que com as devidas ações de sensibilização e informação podem ser ultrapassados.

Aprender com segurança

Outra das actividades foi efectuada numa escola primária onde foi abordada a temática da segurança designada de “Aprender com Segurança”. Esta actividade teve como objectivo alertar e prevenir as crianças para os perigos que correm e como deverão preveni-los nos mais variáveis meios onde se movem. A apresentação foi toda ela feita através de power point, com explicações de casos práticos com que se deparam no dia a dia e através de vídeos ilustrativos, para que possam ter uma real noção do trabalho desenvolvido. 
Deixo em seguida o trabalho apresentado.  

Fig.3 Apresentação de actividade Aprender com Segurança


                              
                                        Segurança na escola from Luís Filipe Pato
Segundo um estudo efectuado no Peru e publicado por um jornal nesse país “Noticias da América Latina e Caribe”, oito por cento dos menores revela o seu correio eletrônico a qualquer pessoa e mais de 5% já foi assediado por uma pessoa que conhecem através da Internet. Estas duas estatísticas dão uma idéia do perigo que existe ao redor dos avanços da rede mundial de computadores, em especial o facto dos delinquentes sexuais fazerem uso das redes sociais para assediarem menores . Segundo a última pesquisa "Opinando em Grande", realizada pela organização "Ação pelas Crianças", juntamente com o instituto de pesquisa IMASEN, num universo de 413 crianças entre 11 e 17 anos, de 36 distritos de Lima Metropolitana e Callao, mais de 41% das crianças e adolescentes acede à Internet de diariamente e interdiária. A isso, se deve acrescentar que muitas crianças (89%) preferem aceder às redes sociais através de uma cabine pública, mas com privacidade (44%).

O mais grave é que 76,2% acedem à Internet sem a supervisão de um adulto e apenas 21,2% têm algum tipo de controle familiar. Do total, 64,4% navegam de uma a duas horas por dia. A maioria, 55%, navegam pela rede com o objetivo de conversar, 41,6% para jogar, 27,2% para buscar informações, 24,1% para aceder ao correio eletrônico e só 20,2% para estudar.
As crianças, como crianças que são, não têm muitas vezes noções dos perigos que correm, como tal cabe-lhes a nós protege-las para que possam crescer felizes, seguras e com saúde...

Muito Obrigado...!!! 

Fontes Bibliográficas:
- Circular Normativa nº 7/DSE, de 29/06/2006:
http://www.dre.pt/pdf1s/1995/05/125A00/33783380.pdf
- Decreto-Lei nº 117/1995, de 30 de Maio:
http://www.dre.pt/pdf1s/1995/05/125A00/33783380.pdf
- World report on child  injury prevention. World Health Organization, 2004:
http://www.unicef.org/eapro/World_report.pdf
Diretiva Comunitária 2009/28/CE de 23 de Abril de 2009:
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2009:140:0016:0062:pt:PDF
- EU energy figures- STATISTICAL POCKETBOOK 2013:
http://ec.europa.eu/energy/publications/doc/2013_pocketbook.pdf
- Renováveis- Estatísticas Rápidas- Agosto 2013:
http://www.dgeg.pt/
















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